Muitas pessoas acreditam que a desnutrição infantil é uma questão exclusiva de países subdesenvolvidos. No entanto, a realidade é que, embora a maioria dos casos ocorra nesses lugares, todos estão suscetíveis a essa possibilidade. Afinal: como identificar e combater a desnutrição infantil?
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Quando a alimentação das crianças carece de vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do corpo, é comum observar os primeiros sinais e sintomas da desnutrição infantil. Alguns dos mais comuns são: fadiga excessiva, pele mais ressecada, maior incidência de infecções e, em alguns casos, atraso no crescimento e desenvolvimento do pequeno.
Como pais, é crucial que, ao identificar sintomas, busquemos imediatamente a orientação do pediatra e profissionais da área nutricional. Isso permite avaliar o peso da criança em relação à sua idade e altura no início do problema, proporcionando um diagnóstico precoce da desnutrição.
Continue a leitura para saber mais detalhes sobre a desnutrição infantil.
O que é desnutrição infantil?
O conceito de desnutrição infantil vai além da ideia de extrema magreza, não se limitando apenas à aparência física. O verdadeiro cerne desse estado está na deficiência de nutrientes essenciais no organismo.
Contrariando a crença comum, a desnutrição não se restringe apenas às crianças sem acesso a alimentos e nutrientes. Aquelas com hábitos alimentares inadequados, como o consumo frequente de fast-food, refrigerantes e doces, também enfrentam o risco de desnutrição devido à falta de ingestão de alimentos ricos em vitaminas e minerais.
Em muitos casos, essas crianças podem não conseguir manter um peso adequado, podendo inclusive apresentar algum grau de obesidade. Isso destaca que a qualidade da alimentação desempenha um papel fundamental na desnutrição infantil, mesmo em países desenvolvidos.
Portanto, desnutrição não se resume à falta de alimentação, mas sim à ausência de uma alimentação saudável.
Causas da desnutrição infantil
Essas são algumas das principais causas associadas à desnutrição infantil. Fique de olho em cada uma delas:
Desmame precoce;
Alimentação com baixo valor nutricional;
Infecções intestinais com sintomas de diarreia e vômito;
Problemas no sistema gastrointestinal, como doença de Crohn e doença celíaca;
Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia.
Como prevenir a desnutrição infantil?
Diante dessa perspectiva, torna-se evidente que devemos dedicar especial atenção à alimentação das crianças, visando proporcionar-lhes uma infância mais saudável. Quando abordamos a prevenção da desnutrição infantil, alguns pontos essenciais devem ser considerados:
Aleitamento materno como fundamento:
Nos primeiros seis meses de vida, o aleitamento materno deve ser exclusivo, pois a criança não necessita de outros alimentos, incluindo chás ou água, nesse período.
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Qualidade na oferta alimentar:
Os alimentos destinados às crianças devem conter os nutrientes essenciais para o seu desenvolvimento. Proteínas, carboidratos, lipídios, sais minerais e vitaminas devem ser fornecidos em quantidades adequadas.
Portanto, a inclusão de verduras, legumes e frutas na dieta é fundamental para aprimorar a alimentação, enquanto a redução do consumo de refrigerantes, sucos industrializados, bolos, bolachas e guloseimas contribui para uma dieta mais saudável.
Consultas periódicas como medida preventiva:
Dado que problemas de saúde, como intolerâncias alimentares, anorexia, doença celíaca, verminoses e diarreias, podem desencadear a desnutrição infantil, consultas médicas regulares são essenciais.
Destaca-se que aproximadamente dois milhões de crianças morrem anualmente devido à diarreia. Portanto, exames periódicos e a busca por assistência médica ao primeiro sinal de doença na criança podem evitar o desenvolvimento da desnutrição.
Desenvolvimento de políticas públicas contra a fome:
Infelizmente, muitas crianças enfrentam a desnutrição devido à falta de acesso a uma alimentação adequada para atender às suas necessidades. Assim, a implementação de políticas públicas voltadas para a redução da fome é crucial, proporcionando às pessoas o acesso a uma alimentação suficiente e apropriada.