Exterogestação: tudo o que você precisa saber

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A exterogestação é um conceito cada vez mais discutido entre pais, cuidadores e profissionais da saúde. Este período, que ocorre nos primeiros meses de vida do bebê, é crucial para seu desenvolvimento físico e emocional. 

Neste artigo você vai ver:

  • O que acontece na exterogestação?

  • O que fazer quando descobrir uma exterogestação?

  • O que muda com o fim da exterogestação?



O que acontece na Exterogestação?

A exterogestação, também conhecida como "gestação fora do útero", refere-se aos primeiros meses de vida do bebê após o nascimento. Durante esse período, o bebê ainda precisa de cuidados intensivos e de um ambiente que simule o útero materno, ajudando-o a se adaptar ao mundo exterior.

Desenvolvimento físico e emocional
Durante a exterogestação, o bebê passa por um rápido desenvolvimento físico e emocional. "O contato pele a pele, o som do batimento cardíaco da mãe e o movimento constante são essenciais para o desenvolvimento saudável do bebê", explica a Dra. Mariana Silva, ginecologista e obstetra. Esses elementos ajudam a regular a temperatura corporal, a frequência cardíaca e a respiração do recém-nascido.
Necessidade de segurança e conforto
"O bebê nasce completamente dependente e precisa de um ambiente seguro e acolhedor que se assemelhe ao útero", afirma o Dr. Carlos Mendes, pediatra. Durante a exterogestação, é comum que os bebês busquem o conforto dos braços dos pais, o que os ajuda a sentir-se seguros e protegidos. Isso inclui a prática do "babywearing" (carregar o bebê em slings ou cangurus), que proporciona um ambiente semelhante ao do útero. 



O que fazer quando descobrir uma exterogestação?


1. Oferecer Contato Físico


Uma das maneiras mais eficazes de ajudar o bebê durante a exterogestação é oferecer contato físico constante. O contato pele a pele não só promove a ligação emocional entre os pais e o bebê, mas também inúmeros benefícios fisiológicos. "O contato físico é crucial para o desenvolvimento neurológico e emocional do bebê", destaca a Dra. Fernanda Costa, especialista em pediatria neonatal.



2. Amamentação sob Demanda


A amamentação sob demanda é outra prática importante. Ela não só fornece os nutrientes necessários para o crescimento do bebê, mas também promove a sensação de segurança e conforto. "A amamentação sob demanda ajuda a regular os padrões de sono e alimentação do bebê, além de fortalecer o vínculo entre mãe e filho", comenta a Dra. Mariana Silva.




3. Criar um Ambiente Aconchegante


Para recriar o ambiente do útero, mantenha o bebê em um lugar calmo, quente e aconchegante. Utilize luz suave, sons tranquilos e evite estímulos excessivos. "Os primeiros meses são um período de adaptação sensorial para o bebê, por isso é importante manter um ambiente tranquilo e acolhedor", recomenda o Dr. Carlos Mendes.


4. Praticar o Babywearing


Carregar o bebê em um sling ou canguru pode ser extremamente benéfico  durante a exterogestação. "O babywearing permite que o bebê sinta o movimento, escute o batimento cardíaco e sinta o calor do corpo dos pais, proporcionando uma sensação de segurança semelhante à do útero", afirma a Dra. Fernanda Costa. Além disso, essa prática permite que os pais realizem outras atividades enquanto mantêm o bebê perto de si.


5. Respeitar os Padrões de Sono do Bebê


Os padrões de sono dos bebês são diferentes dos adultos. "Durante a exterogestação, é comum que os bebês tenham ciclos de sono curtos e acordem com frequência para se alimentar", explica o Dr. Carlos Mendes. É importante respeitar esses padrões e evitar comparações com o sono de bebês mais velhos ou adultos.


O que muda com o fim da exterogestação?


1. Maior Independência do Bebê


Com o fim da exterogestação, o bebê começa a ganhar mais independência. "A partir dos nove meses, o bebê começa a desenvolver habilidades motoras e cognitivas que permitem maior interação com o ambiente", destaca a Dra. Mariana Silva. Isso inclui sentar-se sem apoio, engatinhar e explorar objetos ao redor.


2. Alterações nos padrões de sono e alimentação


Os padrões de sono e alimentação do bebê também mudam. "O bebê começa a dormir por períodos mais longos e a ter uma alimentação mais diversificada", comenta o Dr. Carlos Mendes. É importante adaptar a rotina às novas necessidades do bebê, introduzindo alimentos sólidos de forma gradual e ajustando os horários de sono.


3. Desenvolvimento de habilidades sociais


Com o fim da exterogestação, o bebê começa a desenvolver habilidades sociais mais complexas. "O bebê passa a interagir mais ativamente com os pais e outros cuidadores, mostrando preferências e expressando emoções de maneira mais clara", explica a Dra. Fernanda Costa. Essa interação é fundamental para o desenvolvimento emocional e social do bebê.


4. Necessidade de estímulos diversificados


À medida que o bebê ganha mais independência, é importante oferecer estímulos diversificados. "Brinquedos educativos, livros e atividades que incentivem a exploração e a curiosidade são essenciais para o desenvolvimento cognitivo do bebê", recomenda o Dr. Carlos Mendes. Esses estímulos ajudam o bebê a desenvolver habilidades motoras finas e a ampliar seu conhecimento do mundo ao seu redor.


5. Fortalecimento dos vínculos familiares


Com o fim da exterogestação, os vínculos familiares se fortalecem ainda mais. "O tempo de qualidade que os pais passam com o bebê durante os primeiros meses é fundamental para estabelecer uma base sólida de confiança e segurança", destaca a Dra. Mariana Silva. Continuar a praticar atividades que promovam o vínculo, como leituras compartilhadas e brincadeiras, é essencial para o desenvolvimento emocional do bebê.


A exterogestação é uma fase crítica no desenvolvimento do bebê, na qual ele continua a necessitar de um ambiente seguro e acolhedor semelhante ao útero materno. Oferecer contato físico constante, amamentação sob demanda, criar um ambiente aconchegante e praticar o babywearing são algumas das maneiras de apoiar o bebê durante esse período.


Com o fim da exterogestação, o bebê ganha mais independência, alterando padrões de sono e alimentação, e desenvolvendo habilidades sociais e cognitivas. É um momento de transição importante que requer adaptação e atenção às novas necessidades da criança. Seguir as orientações dos profissionais de saúde e continuar a promover um ambiente de amor e cuidado é essencial para um desenvolvimento saudável e feliz. E então? Esse conteúdo fez sentido para você? Compartilhe com outros pais e educadores que queiram saber mais detalhes sobre a exterogestação. Aproveite para acompanhar outros artigos do nosso blog.