O Teste da Orelhinha, nome popular dado à Triagem Auditiva Neonatal (TAN), é um exame fundamental para a saúde dos recém-nascidos, pois tem como objetivo detectar precocemente possíveis problemas auditivos.
A avaliação é realizada no segundo ou terceiro dia de vida de um bebê, ainda na maternidade, pois, quanto antes feita a constatação, maiores são as chances de tratamento e resolução de qualquer anormalidade auditiva.
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Então, apesar de muitos pais não saberem para que serve o teste da orelhinha, ele é um exame imprescindível para todos, não havendo nenhuma contraindicação. Para te ajudar, neste artigo, explicamos quando o teste deve ser feito, quais condições ele pode identificar, como é realizado e o que os resultados significam.
Neste artigo você vai ver:
O que é o teste da orelha?
Quando deve ser feito o teste da orelhinha?
Para que serve o teste da orelhinha?
Quais são as doenças detectadas no teste da orelhinha?
Como se faz o teste da orelhinha?
Além do teste da orelha, como posso cuidar da saúde auditiva da criança?
O que é o teste da orelha?
A Triagem Auditiva Neonatal é um exame simples, que deve ser rápido e indolor. Com ele, avalia-se a audição do recém-nascido. Apesar de não diagnosticar doenças específicas, o teste identifica se há sinais de perda auditiva ou outras alteraçõe.
O “Teste da Orelhinha como é feito” é a dúvida de muitas famílias. Com um aparelho chamado “Emissor Otoacústico Evocado”, que emite sons suaves, capta-se a resposta das estruturas do ouvido interno, responsáveis pelo bebê escutar.
Essa é uma avaliação feita por exames eletrofisiológicos e eletroacústicos, que tem como principal objetivo detectar perda auditiva enquanto a criança ainda está na fase neonatal através das duas orelhas.
Com o resultado do TAN é possível que os médicos e especialistas realizem o manejo e reabilitação do caso detectado antes dos primeiros seis meses de vida, aumentando as chances de tratamento.
Quando deve ser feito o teste da orelhinha?
O teste da orelhinha deve ser realizado preferencialmente entre o segundo e o quinto dia de vida do bebê, ainda na maternidade. Porém, pode ser realizado até os três meses de vida, caso não tenha sido feito antes.
No Brasil, o exame é obrigatório por lei desde 2010, garantindo que todos os recém-nascidos tenham acesso. No caso de crianças que nasceram em domicílio ou em uma maternidade que não possui o teste, a avaliação deve ser realizada o quanto antes em um local equipado.
Vale ressaltar que o teste da orelha é obrigatório, indolor e gratuito. Como um direito de todas as crianças, os responsáveis devem estar cientes sobre a obrigatoriedade do TAN.
Para que serve o teste da orelhinha?
O teste da orelha serve para identificar problemas de audição em recém-nascidos, especialmente daqueles em quadro de risco, como:
Crianças prematuras;
Bebês abaixo do peso;
Histórico de surdez na família;
Má formação dos ossos do rosto ou orelha;
Mãe que sofreu infecções durante a gravidez;
Tratamento com antibiótico logo após o nascimento;
Permanência na UTI por mais de cinco dias;
Ocorrência de ventilação extracorpórea ou assistida;
Microcefalia congênita;
Asfixia ou encefalopatia hipóxico-isquêmica;
Hidrocefalia congênita ou adquirida;
Anormalidades do osso temporal;
Infecções bacterianas ou virais (especialmente vírus herpes e varicela);
Trauma craniano (especialmente base de crânio e temporal);
Nesses casos, é importante que haja acompanhamento médico especializado e que o teste seja repetido outras vezes, para descartar qualquer possibilidade de problemas auditivos ou iniciar o tratamento se necessário.
Quais são as doenças detectadas no teste da orelhinha?
O teste da orelhinha identifica possíveis alterações ou perda auditiva no recém-nascido. Ele é capaz de detectar se há problemas no funcionamento das células ciliadas da cóclea, que são responsáveis por captar os sons.
Caso o resultado não seja como o esperado, pode-se precisar de exames complementares para investigar se a criança tem alguma condição, por exemplo, surdez congênita.
O TAN, apesar de diagnosticar doenças específicas, pode identificar síndromes genéticas que causam problemas auditivos e distúrbios neurodegenerativos, como:
Waardenburg;
Alport;
Pendred;
Ataxia de Friedreich;
síndrome de Charcot-Marie-Tooth.
O que se vê no teste da orelhinha?
O resultado do teste da orelhinha é classificado como "passou" ou "não passou":
Passou: Indica que a audição do bebê está dentro dos parâmetros normais, sem sinais de alterações auditivas até o momento do exame;
Não passou: não significa necessariamente que o bebê tem uma deficiência auditiva, mas sugere a necessidade de repetir o teste ou realizar exames mais detalhados para confirmar ou descartar problemas.
Caso o resultado seja "não passou", é importante seguir as orientações médicas e realizar as avaliações complementares indicadas. Geralmente, o recém-nascido é encaminhado para um médico otorrinolaringologista, que será responsável por fazer o acompanhamento do caso.
Lembrando que a detecção precoce de problemas auditivos é essencial para o desenvolvimento adequado da fala, linguagem e habilidades sociais da criança.
Como se faz o teste da orelhinha?
O teste da orelhinha é rápido, indolor e não invasivo, o que o torna seguro para os recém-nascidos. Durante o exame:
O emissor otoacústico evocado emite sons suaves no ouvido do bebê;
Um microfone acoplado ao aparelho capta a resposta das células ciliadas da cóclea.
Os pais costumam ter dúvidas sobre o teste da orelhinha como é feito, porém, é uma avaliação que os profissionais da maternidade estão acostumados! O exame costuma durar de 5 a 10 minutos e pode ser realizado até enquanto o bebê está dormindo.
Aplicado por um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista, coloca-se o fone (que tem uma sonda responsável por captar o retorno dos estímulos) na orelha do recém-nascido e avalia-se a resposta da orelha interna.
Não é necessário nada demais, por exemplo, furar a orelha ou extrair sangue, que é a preocupação de muitos responsáveis.
Além do teste da orelha, como posso cuidar da saúde auditiva da criança?
A audição é fundamental para o desenvolvimento da comunicação e da interação social. Problemas para escutar que não são detectados podem levar a atrasos no desenvolvimento da fala e da linguagem, além de dificuldades de aprendizado.
Por isso, o teste da orelhinha é uma ferramenta essencial para garantir que os recém-nascidos tenham a oportunidade de crescer com uma audição saudável.
O sistema auditivo das crianças evolui conforme o tempo passa! Então os pais devem observar os principais sinais que os filhos dão em relação aos sons e barulhos externos.
Confira abaixo qual a reação esperada para cada fase do desenvolvimento de uma criança em relação aos sons:
Recém nascido: se assusta com sons altos e fortes;
0-3 meses: acalma-se com sons moderados e músicas;
3-4 meses: começa a prestar atenção nos barulhos e tenta imitá-los;
4-8 meses: busca descobrir de onde vêm os sons e já começar a tentar falar as primeiras sílabas, como “dada” ou “mama”;
12 meses: começa a dizer as primeiras palavras, entendendo ações simples, como “parabéns” ou “dar tchau”;
18 meses: já consegue falar um conjunto de palavras;
2 anos: é capaz de formular frases simples;
3 anos: domina frases com mais completas e é capaz de falar o que está sentindo ou fazer pedidos/dar ordens.
Além do teste da orelhinha, qualquer alteração da sua criança em relação a esses sinais pode ser um alerta sobre a saúde do aparelho auditivo. Por isso, é importante estar atento, principalmente, durante os primeiros meses da criança.
Se você tem dúvidas sobre Triagem Auditiva Neonatal ou o resultado do exame do seu bebê, consulte um especialista. A saúde auditiva do seu filho é um passo importante para um futuro cheio de possibilidades!
Agora que você já sabe tudo sobre o teste da orelhinha é hora de compartilhar o conhecimento com mais mamães e papais que precisam dessas informações.
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