O Boletim Escolar é o seu resumo semanal de notícias sobre o mercado educacional. Selecionamos os principais acontecimentos da semana que você, gestor escolar, possa ficar por dentro dos acontecimentos que podem afetar a rotina da sua escola.
Governo de SP muda regra e decide manter aulas presenciais na educação básica em 2021 mesmo se houver piora na pandemia
O governo de São Paulo decidiu nesta quinta-feira (17) mudar as regras de flexibilização da quarentena e autorizar o retorno das aulas presenciais da rede básica de ensino em 2021 mesmo se o estado registrar piora na pandemia de coronavírus.
A medida vale inclusive caso o estado volte para fases mais restritivas das flexibilizações econômicas estabelecidas pelo plano estadual.
Pelas regras atuais, escolas públicas e privadas só podem abrir em regiões que estejam na fase amarela do plano de flexibilização. Com a mudança anunciada nesta quinta pelo governador João Doria (PSDB), a previsão é que o ano letivo seja retomado em 4 de fevereiro do próximo ano. O decreto com as novas regras deverá ser publicado no Diário Oficial desta sexta (18). Saiba mais
Mobilização por abertura de escolas cresce, mas alta da Covid-19 reacende medo de surtos
BBC NEWS – Um grupo de pediatras, a maioria de São Paulo, lançou no final de novembro uma campanha pela volta das aulas presenciais.
Eles estão preocupados com os efeitos nas crianças e adolescentes do longo período em que as escolas estão fechadas e dizem que há cada vez mais evidências de que não há por que mantê-las assim.
“Queríamos levar o debate para o nível científico e informar a população, gestores públicos e outros médicos sobre a possibilidade da reabertura das escolas”, diz a infectopediatra Luciana Becker Mau, uma das idealizadoras do programa Ciência Pela Escola.
Eles lançaram mão de um manifesto, que reúne uma série de estudos, para defender que as aulas presenciais podem ser feitas de forma segura com algumas medidas. Saiba mais.
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Câmara aprova auxílio para acesso gratuito de estudantes à internet
A Câmara dos Deputados aprovou nesta sexta-feira (18) proposta que oferece acesso gratuito à internet para alunos e professores de escolas públicas do ensino básico. O texto destina R$ 3,5 bilhões para estados e municípios aplicarem em ações para a garantia do acesso à internet, em decorrência da pandemia de covid-19. A matéria segue para análise do Senado.
Segundo a relatora, deputada Tabata Amaral, a iniciativa deve beneficiar 18 milhões de estudantes de baixa renda e 1,5 milhão de docentes durante a pandemia. O texto prevê destinação dos recursos em duas frentes, para garantir tanto internet gratuita quanto tablets.
O dispositivo assegura a oferta mensal de 20 gigabytes de acesso à internet para todos os professores do ensino fundamental e médio das redes estaduais e municipais e alunos da rede pública do ensino fundamental e médio regulares vinculados ao CadÚnico pelo prazo de 6 meses, tomando como referência o preço de R$ 0,62 por gigabyte. Também serão beneficiados os matriculados nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas. Saiba mais.