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Cultura Maker na educação: como adotá-la em sala de aula

Considerada uma extensão da ideia “Do It Yourself” (faça você mesmo), a qual foi desenvolvida na década de 1960, a cultura Maker na educação tem chamado cada vez mais atenção nos dias de hoje por conta dos diferenciais que oferece.

A cultura Maker está inserida em diversos setores, desde o ensino básico até grandes corporações internacionais. Faz parte das instituições adotar essa aprendizagem como forma de capacitar uma equipe para as tendências do futuro. 

E a cultura Maker na educação tem o mesmo propósito! Através do contato desde os primeiros anos escolares, os pequenos já possuem um arsenal maior para lidar com as novidades do mercado, o qual farão parte em alguns anos. 

O que é método Maker?

Em tradução literal, a palavra “maker” significa “fazedor”, com a ideia de ser um indivíduo criador ou fabricante de algo.

O método segue o significado do termo “ao pé da letra”, já que a metodologia engloba uma forma de aprendizado através de alguém que consiga construir, criar ou consertar suas próprias necessidades, utilizando técnicas criativas.

A cultura Maker na educação se aplica tanto no universo online quanto em trabalhos manuais. Podemos adaptar esse método para a típica expressão “colocar a mão na massa”.

Esta é uma metodologia ativa que engloba a inovação e livre expressão, sem restringir os estudantes às esferas de acertos ou erros. 

Os 4 pilares da Cultura Maker na educação

1. Colaboratividade 

O resultado de qualquer atividade Maker deve ser construído de forma colaborativa, por isso, a Cultura Maker na educação não permite que as práticas sejam feitas de modo individualista.

2. Criatividade 

Presente tanto para as aulas artesanais quanto para programação (e até debates em sala de aula), a criatividade é um empurrãozinho para que os estudantes busquem pensar fora da caixinha. 

3. Escalabilidade 

Qualquer objeto pode ser produzido e aperfeiçoado, inclusive por outras pessoas. O desafio é sempre continuar buscando a melhor versão possível de algo.

4. Sustentabilidade 

    Não tem como se preparar para o futuro sem mencionar questões sustentáveis! A tendência de reduzir o lixo e agredir menos o planeta Terra se faz presente na metodologia Maker. 

    Qual o principal objetivo da Cultura Maker?

    A cultura Maker na educação engloba requisitos que já são previstos pela legislação brasileira, entretanto, ela incrementa o ensino e aproxima a realidade dos alunos ainda mais com aquilo que está ao redor.

    Entre os objetivos, podemos citar:

    • Encorajar os estudantes a tomarem suas próprias decisões;
    • Tornar o aprendizado mais atrativo e significativo para os pequenos, associando as teorias com questões práticas do dia a dia;
    • Facilitar o uso de tecnologias (smartphones, impressoras 3D e drones);
    • Aprimorar a comunicação em sala de aula;
    • Ensinar sobre sustentabilidade, geralmente através de atividades com materiais recicláveis e reutilizáveis.

    De início, pode parecer desafiador para as instituições aplicarem a ideia, mas desde que haja organização administrativa e um corpo docente eficiente, o processo de implementação se torna mais fácil. 

    Já em relação à recepção dos estudantes com a metodologia, é muito mais tranquilo, tendo em vista que a grande maioria já está acostumada a uma realidade em que recebem informações e novidades o tempo todo. 

    Benefícios da Cultura Maker na educação 

    A Cultura Maker na educação se destaca em relação à metodologia tradicional de ensino, isso por conta das diversas vantagens presentes durante o processo de desenvolvimento dos alunos, como:

    • Prática constante da coordenação motora;
    • Conexão com temas da atualidade;
    • Liberdade para criação e desenvolvimento de ideias individuais;
    • Reconhecimento de conflitos do mundo real;
    • Incentivo à investigação e pesquisa;
    • Colaboração com o coletivo;
    • Desenvolvimento da autonomia;
    • Resolução criativa de problemas.

    Como a Cultura Maker pode ser aplicada em sala de aula?

    Já que o protagonismo fica com os alunos na cultura maker na educação, os professores tornam-se orientadores na sala de aula, com o objetivo de guiar a turma para reflexões, provocação de novas ideias e busca pelo conhecimento.

    Veja a seguir 5 formas de aplicar a Cultura Maker na educação:

    1) Crie um laboratório maker

      Garantir um espaço exclusivo para a educação maker é essencial, não apenas para a realização das atividades, mas também para guardar materiais como notebooks, impressoras 3D e outros itens usados para os exercícios manuais. 

      2) Contrate profissionais capacitados 

      É importante também investir na formação maker dos professores que já fazem parte da equipe. Além disso, inclua essa cultura no plano pedagógico do colégio. 

      3) Tecnologia na sala de aula

      Apesar de muitas instituições ainda serem contra a tecnologia na educação dentro do ambiente escolar, não se deve abrir mão desses recursos para a cultura maker na educação. Configure os aparelhos para serem usados corretamente.

      4) Trabalhos manuais 

        A Cultura Maker na educação não se limita apenas às inovações tecnológicas, mas também a atividades artesanais, como criação de peças com material reciclável, jardinagem e técnicas de marcenaria.

        5) Proponha debates sobre atualidades

        Incentivar o pensamento crítico é mais uma forma de garantir que os estudantes busquem por informações, reflitam e apresentem suas ideias de forma argumentativa. Traga sempre temas que estão nas notícias da semana! 

        Atividades de Cultura Maker para fazer:

        • Aulas de computação, programação;
        • Contato com Inteligência Artificial, realidade virtual e gamificação;
        • Desenvolvimento robôs nas aulas de robótica;
           
        • Impressão de trabalhos com impressora 3D;
        • Gravação de vídeos;
        • Criação de brinquedos com materiais recicláveis ou madeira;
        • Cultivo de uma horta ou jardim na escola;
        • Pintura de paredes da escola ou em projetos sociais locais;
        • Aprofundamento nas disciplinas pedagógicas, a fim de integrá-las de forma interdisciplinar e despertar maior interesse na turma (aulas de astronomia associadas à física, por exemplo).
        Publicado em:Ambiente Escolar,Tecnologia

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