Com a reabertura das escolas em 2021, muitos gestores estão com dificuldades para cumprir com os protocolos de segurança para volta às aulas.
Em São Paulo, por exemplo, o Plano de retorno, criado pelo governo do Estado, prevê o retorno em 3 etapas com restrições de ocupação crescentes:
- 1ª com 35% de ocupação;
- 2ª com 70% de ocupação;
- 3ª com 100% de ocupação.
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Dado que em fevereiro estamos na etapa 2 com ocupação máxima permitida de 70%, a pergunta que está afligindo os gestores de escola particular é:
Como cumprir os 70% de ocupação e ao mesmo tempo ter alunos matriculados e pagantes o suficiente para cobrir os custos da escola?
Para responder à pergunta, é preciso perceber que há um erro comum na interpretação do protocolo de segurança. A ocupação de 70% exigida no protocolo de retorno da educação do estado de São Paulo se refere ao número de alunos presentes no prédio escolar versus a capacidade desse prédio. Em uma interpretação mais coerente, refere-se à ocupação dos ambientes da escola como salas, cantina e corredores.
Os gestores precisam entender que essa restrição se limita à educação presencial e que a escola deve fazer uso de estratégias de ensino híbrido e revezamento de turmas para cumprir com a capacidade máxima de 70% na ocupação dos prédios na volta às aulas. Dessa forma as escolas poderão matricular e cobrar 100% dos estudantes que a escola teria se não houvesse a crise da Covid-19.
A escola não deve prejudicar sua saúde financeira negligenciando a captação de alunos em 2021.
Por isso o Blog Melhor Gestão foi buscar 6 estratégias para sua escola cumprir a restrição de ocupação dos prédios escolares e ainda assim ter alunos suficientes pra pagar as contas no final do mês:
1- Revezamento presencial de turmas em dias ou semanas alternados na volta às aulas
Um exemplo de revezamento entre turmas é definir segunda, quarta e sexta para algumas turmas participarem de aulas presenciais na escola e terça e quinta para as demais turmas frequentarem a escola.
Esse revezamento pode se inverter em cada nova semana para todos os alunos frequentarem a escola com a mesma frequência.
2- Divisão de turmas em diferentes salas e locomoção do docente entre as salas para apresentar o conteúdo didático
Para manter a ocupação das salas de aula igual ou inferior a 70%, as turmas podem ser divididas em grupos e cada grupo ocupar uma sala diferente. Nessa estratégia, o professor pode planejar aulas com parte teórica e parte prática e se locomover entre as salas para aplicar ou corrigir o conteúdo.
3- Filmar as aulas presenciais e transmitir simultaneamente a alunos em ambiente virtual
O professor pode ministrar a aula presencialmente para até 70% da turma, enquanto os outros 30% assistem à mesma aula de forma remota em suas casas.
Para implementar essa estratégia é importante a existência de um ou mais ajudantes do professor para filmar a aula e, se possível, gerenciar perguntas e dúvidas dos estudantes no ambiente virtual.
4- Reduzir o período presencial dos estudantes para evitar aglomerações no recreio ou demais refeições
Além de revezar os horários de recreio entre as turmas para diminuir a ocupação dos pátios e cantinas, as escolas podem também implementar horários mais curtos de aulas durante o dia para eliminar os recreios e refeições na volta às aulas.
5- Separar disciplinas em disciplinas 100% presenciais e disciplinas 100% remotas
Há professores mais aptos a ensinar no ambiente virtual e outros menos aptos. Esse fator pode ser levado em conta no planejamento de aulas de forma a deixar professores ensinando apenas presencialmente e outros apenas no ambiente virtual.
6- Enquanto os alunos vão à escola em períodos alternados, os professores vão todos os dias onde transmitem as aulas em ambiente virtual
Os professores podem ir à escola todos os dias para fazer transmissões de aulas virtuais e parar preparar material para ensino remoto.
Os professores inclusive podem usar o próprio celular para transmitir as aulas.
Nosso conteúdo termina por aqui, mas seu trabalho para fazer uma volta às aulas segura para seus alunos não.
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