Infelizmente, é cada vez mais comum vermos na mídia casos de violência nas escolas. Apesar de serem divulgadas situações mais extremas, o clima de tensão, normalmente, se faz presente no ambiente escolar sem que a diretoria, setor administrativo ou outros responsáveis percebam com antecedência.
Existem diversos tipos de violência nas escolas, desde situações entre os alunos até ocasiões que envolvem estudantes e colaboradores. Agressões físicas, verbais e psicológicas são formas de violência escolar.
A maioria dessas agressões são desencadeadas por diversos fatores, como:
- racismo,
- questões de gênero,
- intolerância religiosa,
- ações de ódio.
A instituição de ensino nunca deve ser vista como um ambiente de perigo e que ofereça ameaças à comunidade. Além disso, a violência nas escolas leva ao isolamento social, intimidação e até furtos em um espaço exclusivo para aprendizado.
Vale ressaltar que o meio virtual pode englobar atos assim, então vale criar campanhas que atinjam não apenas o entorno físico, como o online também. O bullying pode ser um dos desencadeadores dessas ocorrências, mas não é o único.
O incentivo à violência nas escolas pode vir da vida pessoal de um aluno ou mesmo colaborador. Por isso, é importante que toda a comunidade escolar coopere para enfrentar esse tipo de situação.
Dicas de como enfrentar a violência nas escolas
1) Fale sobre o assunto
Manter um diálogo aberto sobre o tema é um dos principais recursos. Trate a violência escolar de maneira rotineira na sala de aula, incrementando tópicos às disciplinas.
Também podem ser feitas palestras e atividades extracurriculares que abordem o assunto, como por exemplo eventos direcionados ao debate que falem sobre cultura de paz na escola.
A conscientização deve ser trabalhada com fatos. Apresente dados numéricos às discussões, além das consequências. As propostas de resolução devem cultivar valores como respeito e empatia, além da comunicação ser assertiva.
2) Conte com o apoio familiar
A família precisa estar atenta aos sinais de violência, seja por parte da vítima ou do agressor.
Outro ponto que envolve essa relação é a necessidade de um ambiente familiar saudável. Muitas vezes, a violência nas escolas é derivada de uma família desestruturada.
3) Crie normas efetivas
É válido que regras para combater a violência escolar sejam regulamentadas dentro da instituição. Esse tipo de conteúdo deve estar sempre visível para os alunos, colaboradores e familiares.
Trabalhe com a divulgação dessas normas, tanto virtualmente quanto no espaço físico. Espalhe cartazes sobre o tema pelo colégio e não deixe de falar sobre nas redes sociais.
4) Proponha atividades interativas
Crie interações entre os estudantes, entre os colaboradores e também aquelas que unem ambos os públicos.
Uma ideia é utilizar a expressão artística e cultural para falar sobre a violência nas escolas, através de clubes de leitura, cinema ou grupos de estudo. O esporte também pode ser usado a favor do debate sobre o tema.
5) Trabalhe a saúde mental de forma paralela
Garanta que as pautas relacionadas à saúde mental estejam em dia, afinal, esse assunto não deve ser trabalhado apenas em setembro.
A presença de um psicólogo na instituição é essencial. Falar sobre o futuro, por exemplo, pode ser um meio de trazer os alunos para esse foco.
6) Ofereça acolhimento às vítimas
O acolhimento de vítimas deve ser efetivo e contar com atendimento psicossocial, ou seja, ter um psicólogo e um assistente social em operação. Lembre-se que a mediação de conflitos deve ser feita antes da violência ser estourada, e que reconstruir relações é o primeiro passo para contornar situações problemáticas.
Ao seguir essas dicas acima, o cenário de violência nas escolas será menos provável na sua realidade. Cultive sempre uma cultura de paz e respeito, como uma forma de evolução constante para aqueles que frequentam o espaço.