A retomada das aulas presenciais acontecerá com segurança somente se tomarmos alguns cuidados para minimizar os riscos de transmissão do coronavírus dentro da escola. Um desses cuidados é monitorar os sintomas de COVID-19 entre os alunos e funcionários. Dentro dos protocolos sanitários estabelecidos para a retomada das atividades escolares presenciais, existe uma seção dedicada somente a esse tópico. Por isso, preparamos esse texto com o objetivo de te ajudar a garantir um ambiente seguro para os alunos.
Neste post você vai encontrar:
- Orientações para detectar os sintomas de COVID-19
- A importância da ficha de saúde para monitorar sintomas
- Kit de ferramentas para prevenção na volta às aulas
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+ De olho nos protocolos sanitários de volta às aulas
Já faz um tempo que as escolas estão se preparando para o retorno presencial dos alunos. Em algumas regiões do país, os alunos já tiveram a experiência de reencontrar pessoalmente os professores mesmo que para atividades extra curriculares ou reforços. Mas mesmo seguindo todos os protocolos de biossegurança, não podemos esquecer de que existe o risco de circulação do vírus e contaminação dentro da instituição, seja entre alunos ou funcionários.
Dessa forma, é preciso ficar bastante atento aos sintomas da doença para conseguir controlar qualquer possível infecção. O primeiro passo para garantir essa detecção é informando a comunidade escolar sobre a doença, seus sintomas e os cuidados necessários para evitar a proliferação do vírus. Os principais sintomas do coronavírus são:
- Febre;
- Tosse;
- Dor no corpo;
- Dor de garganta;
- Perda de paladar e/ou olfato;
- Dificuldade para respirar.
Essas informações devem ser reforçadas durante as reuniões de pais e de planejamento pedagógico, para que todos possam identificar os sintomas. As famílias precisam ser orientadas a não levar seus filhos para a escola caso eles estejam se sentindo indispostos ou com a temperatura igual ou superior a 37,8º C. Essa mesma orientação serve para o corpo docente, auxiliares e demais funcionários.
Elabore uma ficha de saúde
Para auxiliar no monitoramento diário do bem-estar dos alunos, é fundamental enviar para as famílias uma ficha de informação médica. Neste ano, mais do que nos anteriores, o documento será importante para que a escola consiga identificar os alunos que fazem parte do grupo de risco. Estes deverão seguir com o cronograma remoto até que a situação epidemiológica esteja mais controlada.
Porém, a ficha de informação médica não serve apenas para esses casos. Os alunos que não fazem parte do grupo de risco mas possuem alergias, como rinite ou sinusite, sentem mais as mudanças do clima, por isso frequentemente apresentam coriza e tosse. Uma vez que esses sintomas também podem ser um sinal positivo para o coronavírus, é importante não menosprezá-los neste momento.
Vale lembrar que o vírus é transmitido por meio de espirro, tosse, catarro, gotículas de saliva e contato físico com pessoas infectadas ou superfícies contaminadas. A ficha de informações médicas completa pode ser enviada para a escola apenas uma vez, mas é importante monitorar os sintomas diariamente.
É recomendável combinar com as famílias um envio diário das condições de saúde das crianças, assim a escola consegue acompanhar com mais precisão o estado de saúde de cada estudante. Além da ficha de informação médica, é importante realizar uma pesquisa com as famílias para identificar se o aluno convive com alguma pessoa do grupo de risco, sendo elas:
- Idosos;
- Obesos;
- Diabéticos;
- Pessoas com doenças cardíacas, pulmonares, renais e de fígado;
- Pessoas com baixa imunidade;
- Gestantes de alto risco.
Neste momento, é preciso ter muita sensibilidade para compreender a necessidade das famílias e dos funcionários da sua escola. Os profissionais que integram o grupo de risco também devem seguir com as atividades remotas no primeiro momento de retorno presencial. Garantir a segurança dentro do ambiente escolar deve ser a prioridade.
Informação e observação para monitorar os sintomas de COVID-19
Para ajudar as escolas a seguirem os protocolos de segurança, elaboramos um kit de ferramentas para prevenção do coronavírus na volta às aulas. O conteúdo também pode ajudar a monitorar os sintomas de COVID-19 e para ter acesso a ele, basta clicar aqui. Os materiais foram elaborados com base nos protocolos de diretrizes para redução de contágio elaborados pelo Governo de São Paulo. As recomendações são abrangentes, por isso você pode utilizá-las mesmo que sua escola não esteja no estado.
Entretanto, é fundamental acompanhar as recomendações dos órgãos do seu estado e município. A segurança dos alunos depende do cumprimento rigoroso do que foi estabelecido pelas autoridades locais, visto que a diversidade das regiões brasileiras implica em diferentes quadros epidemiológicos.